Pessoas com as quais topamos por aí.

20:38

     Olá pessoal, tudo bem? Hoje venho jogar conversa fora com vocês.
     Eu não sei se alguma vez já citei aqui, mas trabalho na assistência ao cliente de uma grande empresa, a qual aposto que você que está lendo ama (desculpa o suspense, mas melhor eu não dizer o nome hahahah). Pois então, outro dia fui trabalhar normalmente e quando já faltava cerca de uma hora pro horário do meu expediente acabar, recebo um senhor muito simpático e alegre (apesar de estar com um probleminha com o serviço). Ele me disse o que havia acontecido e do que precisava, e enquanto estávamos resolvendo a situação, começamos a conversar. Conversa vai, conversa vem, até que ele me pergunta o que eu estava fazendo atualmente em Portugal. Disse que estava na faculdade, no curso de jornalismo e marketing. Descubro então que estava o tempo todo conversando com um jornalista de fato, já aposentado, e que outra hora trabalhava na folha de são paulo, no jornal globo e alguns outros jornais do Brasil. O senhor, muito educado e prestativo, começa a me contar como foi no começo, seu primeiro trabalho na área e a faculdade que fez. Muito atencioso, me pede para esperar um pouquinho e pega na sua mochila um caderninho no qual costuma escrever enquanto está no metrô. Ele então, me pergunta se eu quero ouvir um dos seus textos escritos na mesma semana e eu logo digo que sim. Claro que eu queria escutar! Ele então lê um texto sobre o Natal e o Ano Novo, o rascunho e depois o texto já quase finalizado. O texto era tão bonito e profundo, que eu nem sabia ao certo o que dizer à ele quando finalizou a leitura. Fiquei sem palavras.
     A atenção que aquele senhorzinho estava tendo comigo foi tanta, que eu fiquei mesmo contente por ter tido a sorte de poder atendê-lo naquele dia. Ficamos conversando até o meu horário de ir embora e parecia que eu estava a conversar com alguém da minha família. Antes de se despedir, me desejou um ótimo futuro, tanto na área profissional como na pessoal. Disse que acreditava que nada era por acaso e que se ele estava ali e o assunto surgiu, era por alguma razão e que ele tinha certeza que era pra me dizer para não desistir dos meus sonhos e nem de ter medo de trocá-los por novos ou de acrescentar outros aos que já existem. Que quando se é jovem, você está na fase de tentar ser e fazer, sem medo e receio. Depois, me despedi dele e fui embora pra casa com isso na cabeça, com as palavras e com o ato dele por mim. Como é bom estar com pessoas assim!!!
     Espero que ele seja uma pessoa muito feliz, realizada e que não deixe a essência se perder. Que todos sejamos como ele, sempre prestativos, simples e leves. Deixando a marca nas pessoas com as quais topamos por aí, assim como ele deixou em mim sem se quer ter a noção disso.
     Obrigada senhor do outro dia hahahah e desculpa por não lembrar mais do seu nome.


Com carinho,
Letícia.

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